Maristela Crispim recorda desafios e vivências em diferentes áreas do jornalismo ambiental

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Jornalista fala da trajetória profissional, do interesse pelo ambientalismo e da realização do 8º CBJA, que acontecerá em Fortaleza, no período de 19 a 21 de setembro

Por Letícia Nunes 

Vencedora de diferentes prêmios no campo jornalístico ao longo da carreira, a jornalista e professora Maristela Crispim, é a convidada do programa “Lead da Memória”, do NewsLink TV. Durante a conversa, a mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente relembrou o início da carreira e revelou as expectativas para o 8° Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental (CBJA), que irá ocorrer nos dias 19, 20 e 21 de setembro, na Universidade de Fortaleza. 

A entrevista está disponível na plataforma de YouTube e foi conduzida pela estudante Giulia Tessmann, do curso de Jornalismo da Unifor.

Maristela começou a trabalhar ainda na época da máquina de escrever e câmeras analógicas. Depois de formada, trabalhou durante dois anos no jornal Diário do Nordeste, e logo após assumiu o desafio de trabalhar como assessora de comunicação da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). Depois de dois anos longe das redações, a jornalista retornou ao jornal no qual atuou por 18 anos. 

Em 2018, Maristela saiu do jornal e fundou a própria agência de conteúdo, a “Eco Nordeste”. A professora revelou que foi algo desafiador abrir o próprio negócio.  “Antigamente, a gente estudava só para ser jornalista, para trabalhar para os outros. Hoje, diante da situação atual do jornalismo, a gente não trabalha só para empresas de comunicação, também fundamos empresas de comunicação”. Já são seis anos de uma experiência desafiadora na Eco Nordeste. 

Maristela é uma das poucas jornalistas com mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente, na Universidade Federal do Ceará (UFC). Durante a entrevista revelou como surgiu o interesse pela área. “Diria que meu interesse pela pela área ambiental nasceu comigo, talvez um pouco por influência da minha mãe que sempre gostou de  natureza, de bicho e sempre incentivou muito a gente a ter uma relação diferenciada com a natureza, de respeitar, de não jogar lixo na rua”, destacou a professora. 

Pela primeira vez em Fortaleza, ocorrerá o Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental e para Maristela será um marco não apenas para a capital cearense, mas para toda a região Nordeste. “Para os profissionais de Fortaleza e, principalmente, para os estudantes, é um momento de grande aprendizado”, afirma. 

A jornalista falou dos anseios para o evento. “Minha grande expectativa é reunir pessoas, jornalistas, comunicadores que atuam ou não na área socioambiental,  para que possa haver esse momento de trocas, de crescimento profissional e até mesmo, quem sabe, a formação de novas redes, de pesquisa de atuação mesmo na área de jornalismo ambiental”, deseja Maristela. 

Assista a entrevista completa a seguir.

Fotos: Yasmin Boyadjian

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